quarta-feira, 18 de julho de 2012

Série 100 armários

Preciso registrar para não esquecer de colocar na lista mais uma saga que acabei de descobrir.
100 armários (100 Cupboard) é um livro de fantasia infanto-juvenil escrito por N. D. Wilson e que parece ter grande potencial. Lançado pela editora Rocco é mais um livro que fala de descobertas que os jovens fazem sobre si e sobre o mundo que as cerca.
A história trata do jovem Henry York que após ter os pais abdusidos na América do Sul vai morar com os tios e primos e descobre nesse novo lar um mundo cheio de aventuras perigosas escondido atrás das portas desses armários.
Há uma boa sinopse e comentário sobre o livro no site H2 Livros para alguém que por acaso passe por aqui e se interesse um pouco pela história.
Para mim só a capa desperta  a curiosidade. Mas falando de capas, o que me atraiu a essa série foi mesmo a capa do segundo livro
Fogo de Dente de Leão
 A capa é um convite para um mundo de fantasia. Me conquistou de primeira e me fez querer ler toda a série.
Lançado este ano (2012) mostra Hanry se aventurando em novas portas e descobrindo mais de si mesmo.

 O site Sobre Livros apresenta os três livros da série que termina com o volume ainda não lançado por aqui: Chestnut King.

É possível adquirir os dois volumes tanto pela Saraiva como pelo site da própria editora Rocco.  O primeiro volume sai a 37 dinheiros , mas (porém, entretanto todavia) a editora colocou um recadinho no face para acalmar o povo que reclama ( com razão) dos preços altos de seus livros que vai em breve realizar uma promoção com 25% de desconto. Espero que estes também estejam incluidos já que o segundo volume está o absurdo de 57 dinheiros, isso comprando pela internet que é sempre mais barato.
Anyway, a série chamou a atenção de Hollywood e vai virar filme em breve. E uma ótima notícia é que o roteirista será o próprio autor!
Então aguardemos a promoção e vamos nos aventurar também dentro dos armários. ^ ^

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Voltando ao antigo rítimo de leitura

Acho que fiquei um pouco emocionalmente abalada apois a leitura de Fúria dos Reis (As Crônicas de Gelo e Fogo) que quis dar um tempinho a leitura. Muita tensão, muitas reviravoltas e sem nenhum porto seguro no meio de tantas histórias. Tantos personagens apresentados e tanto desapego por parte do autor. E um spoiler que me deixou sem folego e muito triste. Isso desde março até poucos dias atrás.
Mas já havia uma vontade de dar uma parada completa na leitura, já que eu precisava voltar a me dedicar aos estudos e ao trabalho. No fim das contas não deu muito certo, pois aquele bichinho da curiosidade sempre nos morde novamente. Mas eu estava emocionalmente cansada, como disse antes, e todas as tentativas de ler foram frustradas. Consequencia disso estou com alguns livros iniciados e não terminados.
Um deles é Em Chamas de Suzanne Collins. Depois da leitura do primeiro da série ( Jogos Vorazes ) estou com grandes espectativas com esse também. Mas a leitura não fluiu. Li o segundo capítulo um mês depois de ter lido o primeiro e ele voltou para a estantes dos livros a ler.
Depois disso nada de novas leituras, mas muitas novas aquisições.






O guia dos mochileiros da galáxia
Eu fui literalmente mordida pela curiosidade. Passei muito tempo despresando essa série, acho que principalemnte pela decepção com o filme.





Orgulho e Preconceito, Razão e Sensibilidade e Persuasão

Orgulho e Preconceito eu trapaceei e comecei a ler uma versão para celular em inglês. E a vontade de desistir é tentadoramente grande. Não pelo livro em si, que é apaixonando tanto quanto filme, mas sinto que estou perdendo muitas coisas por não entender completamente. Então, vamos ver até onde eu consigo ir.







Crônicas do Mundo Emerso

 Eu li muito pouco sobre esta série. Mas sempre tive curiosidade de saber como realmente. E já que o preço ajudou bastante (9,90) resolvi dar uma chance a ela.
Outra série grandeinha, acho que são uns 6 livros contando as Cronicas do Mundo Emerso e Guerras do Mundo Emerso.







E Filhos do Éden

Já li muita coisa sobre esse livro e como já li A Batalha do Apocalipse e não quero ficr muito perdida dentro dessa série aproveitei a colher de chá do Submarino e estou só aguardando receber.








Essas foram as últimas compras todos em promoções no lindo submarino. Agora sim vou começar a montar uma estante de respeito!!!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O que eu achei 05: Amanhã - O silêncio da noite


O segundo livro da série amanhã continua de onde o último parou e não muda muito as coisas. Tanto do jeito de narrar quanto ao andamento da história está tudo lá como no início. A guerra continua, as crueldades continuam. As coisas acontecem um pouco como eu imagino que seria na realidade. Introdução de personagens que parecem pouco acrescentar, situações e riscos desnecessários, mas que eventualmente acabam acontecendo com um grupo tão inexperiente. O cansaço físico e psicológico impedido de enxergar e entender aquilo que está debaixo do nariz deles. Por esse lado o livro é bem interessante. A única coisa que me incomodou é a sensação de que o autor guardou toda a ação para as últimas páginas do livro. Por isso o  meio ficou arrastado e repetitivo. Eu compreendo que as pessoas sentem e fazem coisas contraditórias e irrelevantes, mas quando se conta uma história ou pelo menos quando eu leio uma história espero mais do que narração de coisas que se contradizem logo depois. Um exemplo disso é a descrição da narradora em determinado ponto tão empolgante e vibrante que você acaba achando que algo vai sair de tal resolução quando no paragrafo seguinte aquilo esfria e se torna em um sentimento de pura tristeza e desolação. E o que aconteceu com as últimas 4 páginas que eu li? Não deram em nada.
Eu esperava um pouco mais do livro como um todo, mas ele foi só uma preparação um pouco confusa e repetitiva para os capítulos finais. Mas ainda estou interessada em saber o que vem em seguida. Que venha o livro 3 “No terceiro dia, a  geada”

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Meu mundinho confortável


Nossa, isso foi um tapa na minha cara nesse extrato momento. Ouvindo um podcast e tentando trabalhar me dei conta da razão pela qual estou com tanta resistência ao livro que estou lendo no momento ‘Further under the duvet’ da Marian Keyes. Me acomodei no meu mundinho de literatura fantástica e me recusei a sair dele. Me agarrei mesmo, gritei e esperneei e só depois de muitas lágrimas é que entendi. Eu tenho lido alguns artigos na internet e vejo como autores que admiro tanto pelo talento demonstrado nas histórias quanto por aqueles que conseguiram conquistar seu espaço no mercado, mesmo que eu não seja tão fã de suas obras. Nesses artigos o óbvio sempre vem a tona: quer se tornar um escritor, leia e leia muito. Pesquise e aprenda.
É claro que eu posso e desejo aprender muito  dentro do tipo de literatura que mais me agrada, mas essa parede que ergui em torno dos outros tipos era sufocante e esnobe. Afinal quem sou eu para olhar com olhos não críticos, mas julgadores os outros estilos?
‘Further under the duvet” é um típico caso desses. Eu não o escolhi, nem o conhecia apesar de já conhecer a autora de nome e até em algum momento ter despertado um leve interesse em realmente conhecer sua obra, nunca o fiz. Aceitei a leitura por recomendação de uma amiga muito mais pelo vocabulário e raciocínio rápido em inglês que ele poderia me acrescentar. Só que a leitura não flui da maneira que os outros livros que eu estava lendo. Principalmente pelos assunto abordados pela autora.
Para começar, não é um romance. E sim uma coletânea de artigos de jornal ao longo de vários anos. Segundo, quando você tá querendo ler sobre mundos fantásticos, coisas inexplicáveis e afins ler um livro de mais de 300 páginas que fala sobre como a autora gosta de spas e produtos de beleza e as aventuras da autora mundo a fora, é em algumas momentos engraçado mas muitas vezes simplesmente irritante.
Mas aí você pode me perguntar: Por que ler algo quando você quer ler outro? Por que eu sempre vou querer ler literatura fantástica. Meu mundinho confortável. E as vezes é bom sair da minha própria bolha mesmo que isso cause um certo desconforto, gere uma mudança e assim de certa forma  um desenvolvimento na minha maneira de ver as coisas. Espero que principalmente isso me inspire mais do que me frustre.  Claro, vou continuar tendo certas barreiras impostas por mim a determinados livros, mas acho que a tentativa já é válida.

O pensamento pareceu tão breve enquanto o texto ficou bem extenso.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O que eu achei 04: Jogos Vorazes


Eu acho que andei suspeitando de muitos livros este ano. Com receio de não gostar, de ser uma perda de tempo e de dinheiro. Afinal de contas eu que tinha tanta dificuldade de escolher os títulos que gostaria de ler agora estou com uma lista que não para de crescer.
Jogos Vorazes foi mais um dos livros que, principalmente por estar na moda entre a blogosfera eu não queria ler. Mas o filme chegando e os elogios por parte de certas pessoas e uma boa promoção me fizeram arriscar.
E foi um tiro certeiro, devorei o livro em alguns dias e me segurei para não ler a continuação logo em seguida. Por quê? Porque a história toda é muito intensa.

A autora foi muito feliz na escolha da forma da narrativa e no desenvolvimento dela. A história mesmo não sendo de toda original foi muito bem desenvolvida e mesmo um assunto tão bizarro como assassinato de adolescentes por adolescentes te prende, te faz torcer. Eu não assisti a Battle Royale, que possui os mesmos princípios básicos de Jogos vorazes até onde pude ver, mas de certa forma a versão japonesa parece ainda mais assustadora e bizarra, mas deve ser por que eles têm um pouco mais de prática em histórias aterrorizantes. O que não me agrada muito não. Já a descrição e desenvolvimento dos sentimentos em Jogos Vorazes trazem o alívio e a humanidade necessária a sanidade dos personagens.
O foco central são os jogos, mas toda a preparação pré-jogos, que levou várias boas páginas, montou perfeitamente o cenário e as motivações. Não entendi as criticas aos sentimentos da protagonista que se desenvolviam e também não achei nada incoerente ou forçado. Afinal de contas não é todo dia que um adolescente é posto de frente a tamanho stress que o leve a atitudes e sentimentos extremos. É como tentar prever sua reação diante a um assalto. Você imagina que não vai reagir, mas quando vê já pisou no acelerador tentando salvar seu carro, sua bolsa, sua vida.
A imobilidade perante uma força governamental autoritarista também é explorada sem ser enfadonha. A descrição dos outros “tributos”, e até mesmo quando não tínhamos a descrição completa deles. É realmente crível que sejam os pensamentos de uma menina ainda muito jovem para sofrer tudo o que sofreu na vida e ser levada a sofrer ainda mais.
Por tudo isso eu precisei respirar e decidir ler algo mais leve antes de voltar a todos aqueles sentimentos. Mas a mente ainda está trabalhando. Pois afinal o que acontece depois?????

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

As ilustrações de Alan Lee em "A espada na pedra"

Como disse minha querida amiga Eri, fiquei em débito com esta edição do livro que li. Já que ela contém lindos trabalhos de um dos ilustradores mais talentosos que conheço: Alan Lee. Não por não ter admirado, muito pelo contrário e muito menos por não reconhecer o incrível talento em cada página. É que eu me foquei tanto no livro e em sua história e em achar as palavras corretas para descrever e condensar tudo o que tinha lido que quando terminei só suspirei com aquele ar de dever cumprido.
Mas realmente não estaria totalmente completo se eu não falasse sobre as ilustrações do livro. Então vamos lá:

Eu que já tentei desenhar um dia fico encantada com tamanha riqueza de detalhes e esmero em suas obras. Comparáveis ao detalhamento encontrado nos trabalho dos autores que receberam suas ilustrações em suas obras.
O ilustrador em si, na minha opinião, já é uma pessoa que não precisa de elogios já que a sua arte fala por si só. Eu poderia sim falar um pouco sobre ele e seu trabalho, mas acho que já existem sites suficientes para isso e sinto a minha descrição seria tão rasteira e superficial e escrita em cima da hora que não vale a pena destruir uma imagem realmente boa. Mas para quem ainda não o conhece eu recomento uma visita ao google que lhe encherá de lindas imagens e um pouco da vida e pensamento do autor.
Ah sim, fazendo isso uma das primeiras coisas que irá perceber é que seu nome é muito associado ao de Senhor dos Anéis. Mas como a idéia aqui era dar um espaço para as ilustrações de A espada na pedra, acho que cumpri meu dever agora.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O que eu achei 03: O Único e Eterno Rei - A espada na pedra


Histórias infanto-juvenis sempre atraíram minha atenção.  Elas sempre trouxeram aquilo que o livro voltado ao público adulto deixou por muito tempo de lado no meu restrito olhar de leitora. Na verdade as opções de leitura que me ofereciam é que não tinham a tal coisa que sempre me atraiu nos livros. Mas se tratando de livros para jovens era muito mais fácil de achar. Tudo bem, eu já consigo entender que fantasia não está ligado diretamente a livros para jovens, mas a descoberta de um outro tipo de literatura infanto-juvenil foi bem mais interessante.
Outro tipo digo pois se olharmos livros como O Único e Eterno Rei teremos uma forma bem diferente da atual de contar histórias para crianças. A mesma coisa que chamou minha atenção a histórias como Narnia e o Hobbit. Hoje lemos essas histórias e dizemos que não são histórias para crianças. Mas na verdade elas já foram, o que mudou na verdade, suponho, foram as nossas crianças e também nós adultos.
Em “O Único e Eterno Rei - A espada na pedra” que reconta a clássica história do Rei Artur me senti inundada em um mundo de novas informações e experiências. É diferente de ler um livro atual que é ligeiro e cheio emoção. Eu achei aquele livro mais cheio de conhecimento. Sobre pássaros, sobre peixes e formigas. Sobre uma infinidade de coisas que desconhecia.
A leitura foi mais lenta, havia muita coisa na qual prestar atenção. Foi inclusive difícil vencer as primeiras páginas e me acostumar com um novo padrão. O anacronismo de Merlin a sinceridade de Wart. Na verdade todos os personagens me transmitiram uma sinceridade incrível dentro daquilo que lhes foi colocado como sua própria personalidade. Personagens quase tangíveis e mesmo assim dentro de toda a fantasia para qual o livro nos leva. Um livro que pra mim foi trabalhoso de ler e vejo que para outras pessoas também quando vejo a taxa de abandono dele no skoob, mas chegar ao fim valeu realmente a pena.